É PRECISO REDESCOBRIR JONH WESLEY, DIZ PASTOR ASSEMBLEIANO

É PRECISO REDESCOBRIR JONH WESLEY

A conclamação partiu de Gondim que defendeu pioneirismo do metodista

Dois dias após comemorar o Dia do Coração Aquecido, data que remete a 24 de maio de 1738 quando Jonh Wesley iniciou uma peregrinação espiritual para propagar a palavra de salvação após sentir seu ‘coração aquecido de modo estranho’, circula na internet um artigo de Ricardo Gondim que conclama a todos os evangélicos – não só os metodistas-, a redescobrir o líder que influenciou inicio de denominações.

O autor, diz que a biografia de Wesley é impressionante. Para Gondim, A excelência de Wesley, sua vida, idealismo, vigor e, acima de tudo, paixão pela mensagem da cruz lhe preservam no panteão dos grandes heróis pós-Atos. “Mesmo séculos após sua morte, mesmo depois de inúmeras obras escritas na tentativa de entendê-lo, mesmo depois dos processos de institucionalização e secularização de enormes segmentos da Igreja Metodista, mesmo depois que muitas instituições de ensino metodista se contaminaram com a teologia liberal — Wesley permanece como o grande referencial de fé, santidade e compromisso com o reino de várias denominações cristãs ao redor do mundo”, argumenta.

Para Gondim, que mantém um blog na internet, o arcabouço teológico de Jonh Wesley possibilitou o crescimento do movimento pentecostal. ”Qual o segredo desse homem que viajou mais de 250 mil milhas a pé, de carruagem ou a cavalo, pregou mais de 40 mil sermões e ainda encontrou tempo para escrever cerca de 250 livros? Qual era a sua paixão maior? O que o motivava com tamanha força de vontade? Wesley amava a mensagem da cruz e acreditava que nela estava o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”, defendeu.

No final de seu texto o pastor assembleiano diz que a vida deste pioneiro do cristianismo poderia ser resumida em um homem que sempre esteve à frente do seu tempo, rompendo paradigmas. “Os evangélicos brasileiros, inclusive os metodistas, precisam redescobrir John Wesley. Seu legado não apenas enriquece, como também pode ajudar-nos a viver o cristianismo com o coração aquecido.”


FONTE: Portal Creio

Evento promove aproximação entre igrejas wesleyanas

Evento promove aproximação entre igrejas wesleyanas


Lideranças metodistas se reúnem para trocar experiências e criam fórum de diálogo

A Igreja Metodista na 1ª RE tem promovido reuniões com lideranças de Igrejas de origem wesleyana com o objetivo de aproximar as denominações e promover a troca de experiências. No dia 13 de abril, foi realizado mais um encontro, na Igreja Metodista em Cascadura, sob a coordenação do pastor Clóvis Paradela.

Na abertura da reunião, o pastor Clóvis falou sobre a importância do evento para a unidade no Corpo de Cristo. Além disso, destacou que os dois principais aspectos em comum entre as Igrejas wesleyanas são a missão e a santificação.

Além da Igreja Metodista, representada também pelos pastores Marcos Torres, Marcelo Carneiro e Gerson Lourenço, participaram do encontro os líderes da Igreja Metodista Ortodoxa, pastor Wilson Teixeira; da Igreja Metodista Livre, pastor Robson Nascimento; e da Igreja Metodista Wesleyana, pastores Anderson Caleb, Luis Fernando Hammes, Vitor Amorim e Renato Alves.

Uma das sugestões apresentadas durante a reunião foi a realização, em maio, de um fórum com os temas que unem as denominações: missão e santificação. Outra proposta muito bem recebida foi a de trazer para o Rio de Janeiro o Dr. Kevin Mannoia, líder do Wesleyan Holiness Study Project (Projeto de Estudo de Santidade Wesleyana), para falar a respeito da divulgação da doutrina de santidade na sociedade contemporânea.


Foto Henrique Moraes

PELA UNIDADE DAS RAMIFICAÇÕES DA IGREJA METODISTA

DA HISTÓRIA:

Primeiro grupo de missionários protestantes a chegar ao Brasil, os metodistas tentam fixar-se no Rio de Janeiro em 1835. A missão fracassa, mas é retomada por Junnius Newman em 1867, que começa a pregar no oeste do estado de São Paulo. A primeira igreja metodista brasileira é fundada em 1876, por John James Ranson, no Rio de Janeiro. Concentrados sobretudo na Região Sudeste, os metodistas reúnem 138 mil fiéis e 600 igrejas em 1991, conforme censo do IBGE. De acordo com o livro Panorama da Educação Metodista no Brasil, publicado pelo Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ensino (Cogeime), atualmente são 120 mil membros, distribuídos em 1,1 mil igrejas.

DOS RAMOS DA IGREJA METODISTA:

Entre os ramos da igreja metodista, o maior e o mais antigo é a Igreja Metodista do Brasil. Sobressaem também a Igreja Metodista Livre, introduzida com a imigração japonesa, e a Igreja Metodista Wesleyana, de influência pentecostal, estabelecida no Brasil em 1967.

ALGUMAS RAMOS DA IGREJA METODISTA:
  1. Igreja Metodista Ortodoxa;
  2. Igreja Metodista Unida
  3. Igreja Metodista Episcopal;
  4. Igreja Metodista Wesleyana;
  5. Igreja Metodista Livre;
  6. Igreja Metodista Independente;
  7. Igreja Metodista Pentecostal;
  8. Igreja Metodista Reviver;
  9. Igreja Metodista Socorrista das Almas;
  10. Igreja Metodista Renovada;
MOVIMENTOS PARA REUNIFICAÇÃO:

Temos ouvido falar e algumas coisas escritas sobre a possibilidade de reunificação, para que tenhamos apenas uma Igreja Metodista no Brasil. Apesar de pensar que isso é "utópico", não pela membresia, mas pela estrutura, pois, as vezes é muito difícil abrir mão de posições de lideranças conquistas no decorrer do tempo, VEJO COM MUITO ENTUSIASMO INICIATIVA COMO A DOS METODISTAS DA PRIMEIRA E TERCEIRA REGIÃO, POR OCASIÃO DO DIA DO CORAÇÃO AQUECIDO.

PARABENS IRMÃOS PELA INICIATIVA E QUE O RESTANTE DO PAÍS POSSA IMITÁ-LOS.

ORIENTAÇÕES PARA OS NOVOS LÍDERES

Amada(o) Líder da Igreja Metodista em São Pedro

Barra Mansa – RJ

Graça e Paz:

Você foi escolhida/o por Deus para ocupar uma função especial nesta Igreja. SUA GESTÃO É DE 01 DE JANEIRO DE 2009 A 31 DE DEZEMBRO DE 2009. Desejamos que o Deus que te chamou possa capacitá-la/o para cumprir este chamado até o fim, obtendo muito sucesso para a obra de Deus. Para tanto, gostaria de, na qualidade de Pastor Titular, acentuar algumas orientações que, creio, ajudarão você a ser bem sucedida/o neste novo desafio, a saber :

1. Nunca perca a dimensão de que você foi chamada/o por Deus, você é capaz e Deus conta com você;

2. Procure se aperfeiçoar a cada dia na função que você ocupa. Busque a orientação de Deus, pesquise, estude bons livros sobre o assunto, faça cursos de aperfeiçoamento, participe de encontros, ouça sugestões, ouça as críticas e faça uma avaliação sincera. Seja humilde para aprender todos os dias;

3. Você é serva/o. Seus liderados são voluntárias/os, não funcionárias/os. Não exija, não mande - motive-as/os;

4. Seja você mesma/o, afinal foi você a pessoa escolhida por Deus. Tenha Jesus Cristo como modelo;

5. A Igreja Metodista em São Pedro ama você e você deve vestir a camisa da Igreja Metodista em São Pedro; Nunca fale, nem permita que falem mal da Igreja, nem de seus líderes;

6. O envolvimento com a obra do Senhor não substitui o envolvimento com o Senhor da Obra. Não negligencie a sua vida devocional; (Leitura bíblica, oração, jejum, adoração, estar na Igreja, etc);

7. Cuide do seu nome nos compromissos assumidos. Se comprou, pague. Em caso de dificuldade,converse e negocie. A partir de agora, mais do que nunca, o seu nome está associado ao da Igreja e do Evangelho.

8. Seja dizimista fiel. Além da exigência canônica para se ocupar funções na Igreja Metodista, a infidelidade nos dízimos e nas ofertas é uma porta de maldição aberta que atinge você e todos os que estão debaixo de sua autoridade e, por fim, prejudica e compromete os projetos da Igreja.

9. Seja leal com seus pares (demais líderes da Igreja). Não fale deles. Procure auxiliá-los no máximo, sem, no entanto, interferir em seus ministérios, departamentos e grupos societários;

10. Quando tiver alguma crítica construtiva ou reclamação a fazer, converse primeiro com a pessoa. Não exponha um líder numa reunião de CLAM ou Concílio, tendo estado com ele anteriormente e se omitido de falar-lhe. É muito cruel, antiético, cria feridas na alma e não condiz com o espírito cristão e de camaradagem que deve reinar entre a liderança.

11. Seja aluna/o da Escola Dominical e participante regular dos cultos. Afinal, você é referência e multiplicador. Talvez você não perceba, mas existem muitas pessoas na Igreja te observando e copiando a maneira como você leva a sua vida cristã.

12. Líder gera líder. Bom Líder gerará bons líderes. Não tenha medo de ensinar o que você sabe. A fonte que jorra para o seu aprendizado nunca secará, pois vem do trono de Deus. Descubra entre os seus liderados pessoas vocacionadas para substituí-la/o e invista nela/e;

13. Não negligencie sua família. Tire um tempo para seus pais, esposa(o), filhos e parentes em geral. De que vale ganhar o mundo inteiro e perder sua família?

14. Tire Férias. Planeje e tenha um período de descanso mais prolongado, pelo menos uma vez por semestre. Deixe o seu vice na liderança e, comunique ao Pastor e a seus liderados. Uma mente descansada funciona bem melhor.

15. Não falte as reuniões e os Concílios. Seja Pontual. Justifique a ausência.

16. Você está debaixo da Autoridade Espiritual de um Pastor chamado por Deus e Credenciado pela Igreja Metodista. Honre e respeite o seu Pastor. Não saia para pregar, não viaje, nem se ausente da Igreja, sem contactá-lo, sem ouvi-lo. Certamente ele terá uma palavra do coração de Deus para sua vida.

Com carinho,

Rev. Ednaldo Breves

ORIENTAÇÃO AOS TESOUREIROS LOCAIS

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2004

Às

Igrejas Locais e Campos Missionários

Em anexo, estamos encaminhando os formulários “RELAÇÃO DE DÍZIMOS E CONTRIBUIÇÕES e RESUMO DA ARRECADAÇÃO DA IGREJA LOCAL”, para serem utilizados pelas tesourarias das igrejas locais e campos missionários, a partir do mês de julho de 2004.

No formulário “RELAÇÃO DE DÍZIMOS E CONTRIBUIÇÕES” deverão ser relacionados os nomes de todos os membros que contribuíram, o valor, o dia em que foi efetuado a arrecadação, a indicação se a contribuição foi efetuada em cheque ou dinheiro e o mês a que se refere a contribuição, como indicado nos envelopes de dízimos, além das assinaturas do tesoureiro(a) e a dos integrantes do MAAD, que participaram da contagem dos recursos arrecadados.

O formulário “RESUMO DA ARRECADAÇÃO DA IGREJA LOCAL”, que possui todas as contas de receitas contidas no relatório financeiro. Nesse formulário que está sendo implantado deverão conter toda a arrecadação da igreja local na semana. O valor que foi arrecadado de dízimos e contribuições(campo 11 do relatório financeiro) deverá ser o total apurado no formulário “RELAÇÃO DE DÍZIMOS E CONTRIBUIÇÕES”.

Referidos formulários, por serem preenchidos em “regime de caixa”, não invalidam o preenchimento do Livro Grade, onde os registros são efetuados em REGIME DE COMPETÊNCIA. O Livro Grade deve espelhar fielmente, o que consta no envelope de dízimos do membro.

Informamos que toda a arrecadação recebida deverá ser depositada em banco, conforme determina os Cânones, em seu artigo 150. No caixa deverão ficar apenas os recursos necessários para cobrir pequenas despesas da semana.

Salientamos que todos os cheques recebidos como dízimos ou ofertas, não poderão ser utilizados para pagamentos das despesas da igreja ou campo missionário, deverão, obrigatoriamente, ser depositados em banco.

Os formulários objetivam sanar as dificuldades observadas pelo MAAD Regional e Superintendentes Distritais, com o controle financeiro das igrejas, tais como a existência de documentos que comprovem a arrecadação dos dízimos, discriminando os nomes dos membros que contribuíram no período, além de facilitar a montagem do Relatório Financeiro encaminhado mensalmente para a Sede Regional. No final do mês o(a) tesoureiro(a) somará os relatórios “RESUMO DA ARRECADAÇÃO DA IGREJA LOCAL” e terá fechado a parte da receita do Relatório Financeiro.

Determinamos que todas as Igrejas e Campos Missionários com arrecadação de dízimos e contribuições superiores a R$ 5.000,00 (equivalente a 06 Bases Regional), por mês, deverão efetuar os seus pagamentos em cheques, da conta corrente da igreja.

Sugerimos que as igrejas com arrecadação de dízimos e contribuições acima de R$ 10.400 (equivalente a 13 Bases Regional) preencham duas Relações de Dízimos e Contribuições, uma para o culto da manhã e outra para o culto da noite, separadamente, para cada domingo.

Os dízimos e contribuições recebidos nas reuniões e cultos durante a semana, poderão ser registrados com o movimento do próximo domingo, ou se o(a) tesoureiro(a) preferir, poderá preencher um formulário para cada dia que ocorrer recebimentos de dízimos e ofertas.

Os formulários propostos facilitarão as auditorias efetuadas pelas Comissões de Exame de Livros e pelos Superintendentes Distritais

Referidos formulários deverão ser entregues ao pastor(a) titular, juntamente com o Relatório Financeiro do mês, na ocasião de sua assinatura. O ideal é que esses formulários sejam entregues ao pastor semanalmente, para que possa acompanhar, mais de perto, a entrada de recursos na igreja.

Deve ser ressaltado que as igrejas que já estão informatizadas, no CONECTA, devem utilizar, para o lançamento dos dízimos, ofertas e outras receitas, o RELATÓRIO DA PLANILHA DE LANÇAMENTO, que também deverão ser assinados pelo tesoureiro e pelos membros do Maad que participaram da contagem dos Dízimos e Ofertas, em substituição aos dois relatórios propostos acima.

Em caso de dúvidas sobre a implantação dos formulários, as mesmas poderão ser esclarecidas pelo MAAD Regional.

Fraternalmente em Cristo,

Bispo Paulo Lockmann

Presidente da COREAM

Regulamento de Remuneração Pastoral

Cram 015 / 05-07-2006

Regulamento de Remuneração Pastoral

Os Cânones em vigor determinam que compete ao Concílio Regional regulamentar o Processo de Nomeações Pastorais (Cânones, Artigo 152 § 6º):

1 – A Coordenação Local de Ação Missionária (CLAM) estabelece as condições e os critérios acerca de Remuneração Pastoral.

2 – A CLAM só poderá comprometer até 40 % da Arrecadação com Dízimos e Contribuições (campo 11 do Relatório Financeiro) no caso de Pastor(a) de Tempo Integral com Subsídio, Residência (água, luz e telefone), Adicional por Encargos de Família e por Tempo de Serviço, Viagens e Expedientes, Plano de Saúde e demais Direitos do(a) pastor(a), sem prejuízo do pagamento do Orçamento Regional e das despesas de manutenção da Igreja Local.

2.1 – O limite de 40% do item 2, não se aplica aos pastores(as) nomeados(as) de tempo Integral, quando a soma dos pagamentos da Remuneração Mínima (Base Regional) mais os adicionais previstos no Artigo 199 dos Cânones, for superior a esse percentual.

3 – A CLAM só poderá comprometer até 25% da Arrecadação com Dízimos e Contribuições (campo 11 do Relatório Financeiro) a título de Ajuda de Custos, no caso do pastor(a) nomeado(a) de Tempo Parcial. As situações especiais serão decididas pelo Bispo.

4 – No caso das igrejas que tiverem mais de um(a) pastor(a) nomeado(a) a CLAM somente poderá comprometer até 40 % da receita estabelecida no item 2.

5 – Duas ou mais igrejas poderão associar-se para receber um(a) pastor(a) em Regime de Tempo Integral, de acordo com o parecer do Superintendente Distrital, dividindo o pagamento de sua remuneração.

6 – A despesa de mudança do(a) pastor(a) correrá sempre por conta da(s) igreja(s) que está(ão) recebendo o(a) mesmo(a). A mudança dos(as) pastores(as) nomeados para os Campos Missionários Regionais será paga pela Sede Regional. Os pastores(as) nomeados(as) para o mesmo distrito deverão estudar a possibilidade de fazer somente uma mudança para reduzir os custos do frete.

COREAM – Coordenação Regional de Ação Missionária

Rio de Janeiro, 02 de Agosto de 2006.

LEGISLAÇÃO CANÔNICA SOBRE “CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL”

LEGISLAÇÃO CANÔNICA SOBRE “CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL”

DO MINISTÉRIO DO/A EVANGELISTA

Art. 15. O Ministério do/a Evangelista, exercido por membro leigo, homem ou mulher, é reconhecido por sua Igreja Local e acolhido pela Igreja Metodista, com autoridade e direção do Espírito Santo, para, em nome de Deus, auxiliar no

desenvolvimento da evangelização.

§ 3º Para atender a eventuais necessidades dos campos missionários locais, distritais, regionais e nacionais, os/as evangelistas podem ser designados/as, mediante votos religiosos, como missionários/as.

QUEM ADMINISTRA (POR ANALOGIA)

SUBSEÇÃO IX

DOS CAMPOS MISSIONÁRIOS NACIONAIS

Art. 59. Os Campos Missionários Nacionais são administrados pela Coordenação Geral de Ação Missionária e supervisionados pelo Colégio Episcopal, segundo o Plano Nacional Missionário e Plano Diretor Missionário.

DOS CAMPOS MISSIONÁRIOS REGIONAIS

Art. 106. Os campos missionários, sob responsabilidade da Região Eclesiástica, são criados pelo Concílio Regional ou por ele recebidos do Concílio Geral, segundo o Plano Regional de Ação Missionária ou Plano Nacional de Ação

Missionária, conforme o caso, e o Plano Diretor Missionário.

§ 1º Entende-se por Campo Missionário Regional todo o trabalho que a Igreja Metodista realiza, por iniciativa da administração Distrital, Regional ou Geral.

§ 2º Os campos missionários regionais subordinam-se ao Concílio Regional, cabendo a este tomar todas as providências necessárias ao funcionamento dos mesmos.

§ 3º Cada Região, cumprindo as suas obrigações com a Área Nacional tem independência de fazer o seu trabalho missionário

§ 4º As regiões, depois de atendidas suas obrigações em relação ao orçamento nacional e ouvido o Colégio Episcopal e a Coordenação Geral de Ação Missionária, podem propor programas, projetos ou campos internacionais

§ 5º Os projetos e convênios criados nas condições deste artigo devem ser contemplados nos respectivos orçamentos programas regionais.

§ 6º O Concílio Geral poderá referendar campos missionários criados na atividade missionária espontânea, por regiões, ouvido o Colégio Episcopal e a Coordenação Geral de Ação Missionária.

CURSO PARA MINISTÉRIO DE APOIO ADMINISTRATIVO - MAAD

LIÇÃO N° 01 – REQUISITOS PARA SER PARTICIPANTE DO MAAD

INTRODUÇÃO:

Esta é a 1ª de 4 lições, que tem por objetivo a preparação de obreiros para participar de um importantíssimo Ministério da Igreja: Administrativo (MAAD)

Talvez, muitos ainda não se deram conta que por trás do bom ou mau funcionamento da Igreja existe uma equipe de pessoas que trabalham para o bom andamento da obra do Senhor.

LEITURA BÍBLICA: Atos 6:1 a 7

REQUISITOS BÍBLICOS PARA SE PARTICIPAR DO MINISTÉRIO DE APOIO ADMINISTRATIVO:

1. Boa Reputação: Honestos nas relações com o próximo;

2. Cheios do Espírito: Pessoas que buscam constantemente intimidade com Deus

3. Cheios de Sabedoria: A sabedoria que vêm de Deus. (Tiago 1:5-8)

OUTROS REQUISITOS IMPRESCINDÍVEIS AOS PARTICIPANTES DO MAAD:

1. Ser dizimista fiel e ofertante regular: Como poderei administrar as coisas de Deus, sendo infiel a Ele. Com que autoridade vou poder entregar o envelope de dízimos se eu não sou dizimista e ofertante regular?

2. Ser equilibrados em suas finanças pessoais; (I Tim 3:5) Se não administro bem as minhas próprias finanças, terei dificuldade em administrar as coisas de Deus. Além do perigo de envolvimento com o dinheiro da Igreja.

3. Ser zeloso com as finanças e os patrimônios da Igreja; Todos os recursos e patrimônios da Igreja são de Deus. Mantê-los em ordem é um dever de todos os seus filhos, principalmente dos que optaram para o MAAD.

4. Ser obediente e cumpridor das decisões conciliares, ainda que não concorde; a Igreja Metodista é conciliar. Uma vez aprovada um determinado pagamento pelo Concílio ou CLAM, nem tesoureiro, nem MAAD podem descumprir tal decisão. O foro de discussão é no Concílio ou Reunião da CLAM, onde o MAAD se faz representar por seu(ua) coordenador(a)

5. Ser ético (Não comentar assuntos particulares da Igreja com outras pessoas;) Nas reuniões do MAAD, seus componentes ficam sabendo de muitos assuntos confidenciais da Igreja (Não divulgar valores dos dízimos dos irmãos da Igreja, salários de funcionários, do pastor, campanhas, estratégias, etc...) A ética implica em manter a privacidade das pessoas envolvidas nas reuniões, não comentando, nem com o cônjuge, nem com os neófitos na fé (novos convertidos). Esta prática lamentável tem trazido grandes prejuízos a muitas Igrejas.

6. Ser assíduo nas reuniões; Ser franco, expondo, com amor, suas idéias para melhor utilização dos recursos da Igreja; (Franqueza não é sinônimo de grosserias; expor idéias não é impor idéias;)


LIÇÃO N° 02 – QUAL A FUNÇÃO DO MAAD E DO TESOUREIRO

1. MAAD – MINISTÉRIO DE APOIO ADMINISTRATIVO:

& REGIMENTO INTERNO:

A. Ministério de Apoio Administrativo (MAAD);

Ø Participa do funcionamento da tesouraria fazendo a contagem e levantamento dos dízimos;

Ø Transfere às mãos da tesouraria as verbas, em relatório especificado, para o procedimento da contabilidade;

Ø Participa das anotações de fichas de contribuintes;

Ø Faz chegar às mãos dos contribuintes os respectivos envelopes;

Ø Acompanha os relatórios financeiros da Igreja;

Ø Faz proposta orçamentária e de subsídio em Concílio Local;

Ø Zela pelos bens da Igreja, inventariando-os e preservando-os.

Ø Propõe novas aquisições de bens necessários ao desenvolvimento da Igreja;

Ø O MAAD poderá emprestar os bens e patrimônios da Igreja, desde que, este empréstimo não inviabilize o funcionamento normal de seus trabalhos e, que, este membro se responsabilize em ressarcir à Igreja em caso de quaisquer danos no bem emprestado. Ficando vedado, no entanto, o empréstimo de qualquer bem ou patrimônio a não membros da Igreja, exceto, com parecer favorável do Concílio Local.

2. TESOUREIRO:

& REGIMENTO INTERNO:

Art. 16 - As funções individuais de secretário da Igreja Local e Tesoureiro da Igreja Local são preenchidas por maiores civilmente capazes que integram o Livro de Rol da Igreja Local.

§ 1º - Os(as) candidatos(as) a Tesoureiro(a) e Secretário(a) se auto-indicam à Coordenadoria Local de Ação Missionária (CLAM), que, após avaliar e decidir pelos respectivos nomes, envia-os para homologação (confirmação) do Concílio Local.

§ 2º - O(a) tesoureiro(a) recebe poderes especiais para movimentação de contas bancárias em nome da ASSOCIAÇÃO DA IGREJA METODISTA (AIM), mediante procuração com validade de 2 (dois) anos, assinando, sempre, em conjunto com um dos procuradores indicados pela Coordenadoria Local de Ação Missionária (CLAM) e homologados pelo Concílio Local, e, na ausência destes, os substitutos legais; (Art. 172, inciso 8 e Art. 189 § 2º dos Cânones de 1998)

& CÂNONES:

Art. 172 - Compete ao Tesoureiro da igreja local a execução dos seguintes serviços:

1. encarregar-se da contabilidade e escrituração dos livros da tesouraria;

2. receber e depositar, em bancos que o Concílio Local determinar, os recursos financeiros da igreja local;

3. efetuar o pagamento das despesas orçadas pelo Concílio Local assim como das despesas eventuais;

4. remeter mensalmente à Tesouraria do Concílio Regional as quotas orçamentárias, ofertas e outras importâncias destinadas a fundos distritais, regionais e gerais ou a outros destinatários quando se tratar de ofertas vinculadas;

5. descontar dos pagamentos que efetue, os impostos, taxas e contribuições recolhidos na fonte e os encargos sociais devidos à previdência social e recolhê-los à entidade correspondente, de acordo com as leis em vigor;

6. relatar ao Concílio Local e à Coordenação Local de Ação Missionária (CLAM), enviando cópia do seu relatório anual ao Bispo ou Episcopisa, Superintendente Distrital e Secretaria Executiva Regional da Associação da Igreja Metodista, na forma por ela determinada, para fins de declaração de rendimentos da Associação da Igreja Metodista, juntando as segundas vias de todos os recibos que resultem em dedução de imposto de renda;

7. divulgar o balancete financeiro, mensalmente, junto à igreja local e encaminhar cópia ao órgão regional competente;

8. movimentar conta bancária em nome da Associação da Igreja Metodista, assinando juntamente com outros procuradores indicados pela Coordenação Local de Ação Missionária (CLAM) e homologados pelo Concílio Local, e, na ausência destes, os substitutos legais.

LIÇÃO N° 03 - FONTES DE RECURSOS DA IGREJA – DÍZIMOS E OFERTAS

Ml 3.10 "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.

A palavra hebraica para "dízimo" (ma'aser) significa literalmente "a décima parte".

(1) Na lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 2730 nota). O dízimo era usado primariamente para cubrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que ELE lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13 nota).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1 Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais; o holocausto (Lv 1: 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6 14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1 - 5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14 - 6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no Monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.80-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os concertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (S Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente generosamente às obras da reconstrução do templo ( 2 Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoísticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam s[frendo reveses financeiros (Ag. 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou o seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-2)


A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.


Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6. 19-24; 2 Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1 Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1 Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2 Co 8.14; 9.2;), para acumular tesouros no céu (Mt. 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado ( 1 Co 16.2; 2 Co 8.3,12; ver 2 Co 8.2 nota).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2 Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2 Co 8.1-5; 11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2 Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2 Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrificio envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2 Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; s Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios no NT (2 Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1 Tm 6.19; ver 2 Co 9.6 nota).


LIÇÃO N° 04 – AS BUROCRACIAS E GASTOS QUE ENVOLVEM A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA METODISTA

1. A NÍVEL LOCAL:

A. Recolhimento e contagem das Ofertas e Dízimos todos os domingos, anotando os valores em formulário próprio, com a assinatura dos responsáveis;

B. Encaminhar valores a Tesouraria para que possa ser depositado em conta bancária da Igreja;

C. Anotar valores dos envelopes nos controles da Igreja. (De preferência, pedir aos membros que anotem os valores dos dízimos nos envelopes, pois é comum as cédulas ou moedas saia dos envelopes e caírem nas salvas e gasofilácios, criando uma situação de desconforto quando os dizimistas e contribuintes questionam.)

D. Todas as arrecadações de Ministérios e Grupos societários devem ser repassados ao Tesoureiro Geral.

E. Elaboração de Balancetes e Relatórios Financeiros;

F. Apresentar posição financeira em todas as reuniões da CLAM e Concílio Local, ou ainda, quando solicitadas;

G. Encaminhar Cópias de Balancetes ao Pastor Titular e ao Pastor da Congregação;

H. Fazer os Pagamentos de despesas da Igreja;

I. Etc...

2. A NÍVEL DISTRITAL:

A. Encaminhar Balancete Mensal ao Superintende distrital;

B. Fazer pagamento de Taxas Distritais;

C. Pagamentos Eventuais,

D. Etc...

3. A NÍVEL REGIONAL:

A. Encaminhar Balancete Mensal a Tesouraria Regional;

B. Fazer Pagamento de QPM, MMM, Pecúlios e outras taxas Regionais até o dia 15;

4. OUTRAS ORIENTAÇÕES

A. A Administração dos Recursos da Igreja é feita pelo Coordenador do MAAD, juntamente com o Tesoureiro Geral;

B. O Tesoureiro, somente poderá liberar as verbas que foram autorizadas pelo Concílio, CLAM;

C. Os gastos da Igreja, ainda que com recursos dos Ministérios e Grupos Societários, deverão ser acobertados por documentos idôneos (Notas Fiscais ou Recibos. Nunca notas de Orçamentos, pois estes não têm valor fiscal.)

D. No objetivo de preservar a segurança do tesoureiro e de sua família, nenhuma liderança está autorizada a enviar ninguém, principalmente os que não são da Igreja, para ir a sua residência para buscar recursos financeiros;

E. Todas as vezes que um Ministério precisar de dinheiro, ainda que esteja no orçamento, deverá comunicar ao Tesoureiro com antecedência.

F. Etc...

PR EDNALDO BREVES

PR EDNALDO BREVES

Quem sou eu

Barra Mansa, Rio de Janeiro, Brazil
Pastor da Igreja Metodista em São Pedro - Barra Mansa - RJ

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